(Abaixo está a petição e sentença do juiz)
Isso mesmo, não é erro de escrita, me cobraram indevidamente R$ 22,40 reais e eu ganhei R$ 1.500,00 por isso. Talvez pudesse ter ganho mais se tivesse levado a briga até o fim, mas achei que por ter gastado 3 horas na solução do problema eu já estava bem pago pelo meu tempo.
Nada do que está divulgado nesse blog é um esquema para poucos ou alguma artimanha. Muito pelo contrário. Trata-se apenas de informação que já existe, mas que não é conhecida ou não é utilizada da forma correta.
Se você está cansado de se sentir a parte mais fraca da relação comercial, se você quer saber como buscar compensação financeira pelo desgaste que algum comerciante está fazendo você passar, continue lendo esse blog e aprenda a lutar por seus direitos.
Hoje já é possível, desde que você saiba onde ir e que documentos levar, cobrar um prejuízo, reaver seu dinheiro, e até ser indenizado por danos morais como eu fiz.
No caso abaixo vou narrar a história da cobrança indevida que mencionei acima. Irei suprimir os nomes reais para preservar a intimidade das partes, mas tudo isso faz parte de um processo judicial que você pode reproduzir se isso ocorrer com você também. O modelo elaborado por mim pode ser livremente copiado e usado por você mesmo.
Apesar de estranhar a cobrança, pedi que me enviassem a conta (até então eu só havia recebido a informação de que estava devendo) para que eu verificasse se havia ligados para os números e pagasse o valor que eu devia.
Liguei várias vezes para a empresa e pedi a conta, mas eles nunca mandavam. Só continuaram me mandando as cartas dizendo que se eu não pagasse eu iria ser inscrito no SPC/SERASA.
Depois de várias tentativas cansei e resolvi eu mesmo por um fim nessa coisa toda. Fiz o formulário abaixo (na linguagem técnica chama-se petição) e levei ao Juizado Especial Cível da cidade em que morava.
No total, gastei 2 horas escrevendo e 1 hora indo até o Juizado. Entreguei lá e deixei nas mãos da Justiça. Nunca mais voltei para ver o andamento nem me preocupei mais, até que um dia chegou pelo correio um aviso que minha audiência estava marcada para dali duas semanas.
Apareci no Juizado Especial (sem advogado) e me encontrei com um representante da empresa. Um funcionário da Justiça chamado conciliador estava presente. A empresa me ofereceu um acordo de R$ 2.000,00 reais. Pensei um pouco e resolvi aceitar. Acho que teria ganhado mais se recusasse o acordo, mas demoraria mais uns dois meses.
De qualquer forma, sempre gostei da frase ‘melhor um mau acordo que uma boa briga’. E olha que o acordo que eu fiz não foi nada mal!!!
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