terça-feira, 2 de setembro de 2014

A seguir vou mostrar como eu ganhei na justiça – SEM ADVOGADO – R$ 1.500,00 reais por ter sido cobrado indevidamente. O valor que estavam me cobrando indevidamente? R$ 22,40.

         (Abaixo está a petição e sentença do juiz)








Isso mesmo, não é erro de escrita, me cobraram indevidamente R$ 22,40 reais e eu ganhei R$ 1.500,00 por isso. Talvez pudesse ter ganho mais se tivesse levado a briga até o fim, mas achei que por ter gastado 3 horas na solução do problema eu já estava bem pago pelo meu tempo.
Nada do que está divulgado nesse blog é um esquema para poucos ou alguma artimanha. Muito pelo contrário. Trata-se apenas de informação que já existe, mas que não é conhecida ou não é utilizada da forma correta.
Se você está cansado de se sentir a parte mais fraca da relação comercial, se você quer saber como buscar compensação financeira pelo desgaste que algum comerciante está fazendo você passar, continue lendo esse blog e aprenda a lutar por seus direitos.
Hoje já é possível, desde que você saiba onde ir e que documentos levar, cobrar um prejuízo, reaver seu dinheiro, e até ser indenizado por danos morais como eu fiz.
No caso abaixo vou narrar a história da cobrança indevida que mencionei acima. Irei suprimir os nomes reais para preservar a intimidade das partes, mas tudo isso faz parte de um processo judicial que você pode reproduzir se isso ocorrer com você também. O modelo elaborado por mim pode ser livremente copiado e usado por você mesmo.
ENTENDA O CASO:
Sou cliente de uma companhia de telefone celular há vários anos. Minha conta está em débito automático para que eu não me esqueçaa de pagar na data devida. Em um determinado mês do ano de 2012, eu recebi um comunicado informando que havia um acréscimo de R$ 22,40 e que eu deveria pagar ‘por fora’ esse valor.
Apesar de estranhar a cobrança, pedi que me enviassem a conta (até então eu só havia recebido a informação de que estava devendo) para que eu verificasse se havia ligados para os números e pagasse o valor que eu devia.
A empresa de telefônia não mandou a conta. Ao contrário, ela começou a me bombardear com cartas dizendo que meu nome iria para o SPC/SERASA se eu não pagasse o que eles queriam.
Liguei várias vezes para a empresa e pedi a conta, mas eles nunca mandavam. Só continuaram me mandando as cartas dizendo que se eu não pagasse eu iria ser inscrito no SPC/SERASA.
Depois de várias tentativas cansei e resolvi eu mesmo por um fim nessa coisa toda. Fiz o formulário abaixo (na linguagem técnica chama-se petição) e levei ao Juizado Especial Cível da cidade em que morava.
No total, gastei 2 horas escrevendo e 1 hora indo até o Juizado. Entreguei lá e deixei nas mãos da Justiça. Nunca mais voltei para ver o andamento nem me preocupei mais, até que um dia chegou pelo correio um aviso que minha audiência estava marcada para dali duas semanas.
Apareci no Juizado Especial (sem advogado) e me encontrei com um representante da empresa. Um funcionário da Justiça chamado conciliador estava presente. A empresa me ofereceu um acordo de R$ 2.000,00 reais. Pensei um pouco e resolvi aceitar. Acho que teria ganhado mais se recusasse o acordo, mas demoraria mais uns dois meses.
De qualquer forma, sempre gostei da frase ‘melhor um mau acordo que uma boa briga’. E olha que o acordo que eu fiz não foi nada mal!!!
Abaixo vou colocar a petição que eu mesmo fiz. Caso você seja vítima de algo semelhante, fique à vontade para usar esse formulário na solução do seu problema (copie e cole no word e mude os nomes, datas, etc. para se adequar ao seu caso).

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